Dias atrás, fuçando em um material de aula, encontrei uma apostila bem velhinha do meu tempo de graduação, no ano exato de 1993. Era da professora Mariuza Trindade, paleontóloga, considerada a bruxa! Não por ser má ou dura com os alunos, mas porque era amável mas muito excêntrica - isto obviamente era a opinião de um bando de pós adolescentes chatos e preconceituosos. Ela é do tipo "amante de alma" da natureza e sua veneração é tão grande, que ela acredita em seus poderes, em seus seres defensores, na magia do mundo natural para além do que a razão humana concebe. Ela não lecionava sobre isto, mas defendia suas crenças e isso eu sempre admirei. Obviamente que a grande maioria nem olhava diretamente para ela. Eu precisei de seu material depois da sua disciplina. Ela me entregou sua apostila, desenhada a mão, com versos e teoria. O que eu não lembrava e que ela me dedicou este material, e que enxergou na época a professora que eu ainda não sabia existir.
"Todo e qualquer conhecimento adquirido que não é passado adiante se torna não somente inútil mas também nocivo. Devemos nos alegrar quando alguém nos procura demonstrando que necessita de nossas experiências para o seu desenvolvimento. Aquele que realmente tem luz, serve como um farol a iluminar as veredas do mundo. Portanto, não esconda sua luz, quando o mundo dela necessitar. Com terna amizade, Mariuza".
Obrigada, querida bruxa!
sexta-feira, 27 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
“Alongamento”
Cá estamos,
Idéia e matéria juntas,
Tentando transcrever a angústia e sua doença
Minha cabeça caminha
Por lembranças, por perguntas,
Buscando razões que saciem o sentido da dor
Mas espere, não pense que há alguém que sangra,
Há apenas aquele caminhar ás vezes frustrado,
Ás vezes invejoso, medíocre e até mesmo alheio as reais questões de mérito na vida
Só que isto, entendo que seja humanidade,
Esse buscar constante pela queda da “venda preta” que obscurece o mundo,
Mostrando-nos aos poucos o amargo e frio sabor do real
Por isso transformar o sonho na verdade,
Para qualquer um que seja, inclusive, um escritor,
Mesmo que sem o fim, ilumina a vida
Funde espírito e carne novamente,
Dá maiores chances ao ser,
Humano com humano, com o mundo, com o Amor.
(Ana Thé, Pirapora, novembro de 2007)
Idéia e matéria juntas,
Tentando transcrever a angústia e sua doença
Minha cabeça caminha
Por lembranças, por perguntas,
Buscando razões que saciem o sentido da dor
Mas espere, não pense que há alguém que sangra,
Há apenas aquele caminhar ás vezes frustrado,
Ás vezes invejoso, medíocre e até mesmo alheio as reais questões de mérito na vida
Só que isto, entendo que seja humanidade,
Esse buscar constante pela queda da “venda preta” que obscurece o mundo,
Mostrando-nos aos poucos o amargo e frio sabor do real
Por isso transformar o sonho na verdade,
Para qualquer um que seja, inclusive, um escritor,
Mesmo que sem o fim, ilumina a vida
Funde espírito e carne novamente,
Dá maiores chances ao ser,
Humano com humano, com o mundo, com o Amor.
(Ana Thé, Pirapora, novembro de 2007)
O Jazz Jaz!
Decidi começar a compartilhar algumas poesias, não tenho muitas, mas as vezes pinta a vontade e escrevo...ai vai uma!
Para sempre “jazz”
Se você, por um acaso,
Passar por mim,
Não espere reconhecê-lo,
Só se reconhece alguém que se lembra,
E só se lembra de alguém,
Quando este alguém pertence ao passado,
E de repente, novamente se fez presente.
Também só se lembra de alguém,
Quando se começa a esquecer,
Mas existem coisas, acontecimentos, pessoas,
As quais não é preciso reconhecer, nem lembrar,
É aquilo e aqueles todos,
Que no presente, para sempre “jazz”.
(Ana Thé, Julho de 2005)
Para sempre “jazz”
Se você, por um acaso,
Passar por mim,
Não espere reconhecê-lo,
Só se reconhece alguém que se lembra,
E só se lembra de alguém,
Quando este alguém pertence ao passado,
E de repente, novamente se fez presente.
Também só se lembra de alguém,
Quando se começa a esquecer,
Mas existem coisas, acontecimentos, pessoas,
As quais não é preciso reconhecer, nem lembrar,
É aquilo e aqueles todos,
Que no presente, para sempre “jazz”.
(Ana Thé, Julho de 2005)
quarta-feira, 18 de março de 2009
Rock das Aranhas
Pois é, nossa casa está virando o "point" das "caranguejas", como o povo daqui chama estas aranhas...ontem apareceu mais uma, perto do pote de comida dos cachorros. Adivinha quem estava colocando ração neles: meu filho de seis anos! Ele nem viu. Só depois olhando o quintal observamos a danada procurando uma presa, ou uma companhia, talvez uma balada...sei lá! Enfim, infelizmente para ela não houve clemência desta vez: pena de morte! E eu, cansei delas! Chega!Me deixem em paaaaaaaaz!
domingo, 15 de março de 2009
"A ataque das aranhas" - o filme, oops não...a vida como ela é!
Vida selvagem total!!!!
Aqui nas barrancas do Velho Chico, Norte de Minas, está tão quente, que até as aranhas caranguejeiras (Acanthoscurria geniculata) estão pedindo arrego... Em menos de 20 dias, três (3) aranhas enormes adentraram nosso lar!! Elas não são tão perigosas é verdade, mas quero ver com criança em casa você ter coragem de apenas espantar!!!
Enfim, a primeira teve ser assassinada mesmo, estava no meio da casa, entrando no quarto do nosso filhote, foi ser arrastada por uma vassoura, soltou os pelos e fez todo mundo se coçar - saldo: Ela, morta. Meu marido e meu filho, no pronto socorro para tomar antialérgico!
A segunda estava no quintal. Queríamos salvá-la. Mas já era tarde, os cachorros tinham amputado uma das patas da aracnídea... Terminamos com o sofrimento da danada peluda.
A terceira, enorme, "plantada" na parede. Espantamos cuidadosamente para os vizinhos. Agora é problema deles.
- Danadas aranhas! Sinto muito, sofremos com o calor também! Mas aqui em casa, leiam a placa: NÃO HÁ VAGAS!
Aqui nas barrancas do Velho Chico, Norte de Minas, está tão quente, que até as aranhas caranguejeiras (Acanthoscurria geniculata) estão pedindo arrego... Em menos de 20 dias, três (3) aranhas enormes adentraram nosso lar!! Elas não são tão perigosas é verdade, mas quero ver com criança em casa você ter coragem de apenas espantar!!!
Enfim, a primeira teve ser assassinada mesmo, estava no meio da casa, entrando no quarto do nosso filhote, foi ser arrastada por uma vassoura, soltou os pelos e fez todo mundo se coçar - saldo: Ela, morta. Meu marido e meu filho, no pronto socorro para tomar antialérgico!
A segunda estava no quintal. Queríamos salvá-la. Mas já era tarde, os cachorros tinham amputado uma das patas da aracnídea... Terminamos com o sofrimento da danada peluda.
A terceira, enorme, "plantada" na parede. Espantamos cuidadosamente para os vizinhos. Agora é problema deles.
- Danadas aranhas! Sinto muito, sofremos com o calor também! Mas aqui em casa, leiam a placa: NÃO HÁ VAGAS!
sábado, 14 de março de 2009
O Inferno Existe!
- A água não fica gelada nem no congelador.
- Se você não quer transpirar, tem que parar de respirar!
- Meu filho vai brincar e até a cueca dele volta molhada.
- O melhor passeio a se fazer aqui, é ir ao banco. Tem um super ar condicionado!
- Todo mundo fica de mal humor. Tem uma amiga do sul de MG que chora todos os dias.
- A impressão que dá é que vamos nos tornar "pocinhas" de água no chão se ficar muito tempo parado num lugar.
- Nossa casa tem laje, telhado, tudo certinho. Imagina a galera daqui que não tem? E é um monte de gente!
- Gente pelada sempre foi atrelada a pecado e imagem de inferno... experimenta por uma calça jeans aqui!
- Quer conhecer o inferno? Me escreve que eu te passo meu endereço!
- Se você não quer transpirar, tem que parar de respirar!
- Meu filho vai brincar e até a cueca dele volta molhada.
- O melhor passeio a se fazer aqui, é ir ao banco. Tem um super ar condicionado!
- Todo mundo fica de mal humor. Tem uma amiga do sul de MG que chora todos os dias.
- A impressão que dá é que vamos nos tornar "pocinhas" de água no chão se ficar muito tempo parado num lugar.
- Nossa casa tem laje, telhado, tudo certinho. Imagina a galera daqui que não tem? E é um monte de gente!
- Gente pelada sempre foi atrelada a pecado e imagem de inferno... experimenta por uma calça jeans aqui!
- Quer conhecer o inferno? Me escreve que eu te passo meu endereço!
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