segunda-feira, 11 de junho de 2012

Gota d’água

 
Uma última gota
E meu amor transbordou
Na poça do tempo
Vejo o reflexo do seu beijo
Seus braços macios como um lenço
Entrelaçam nosso som sem cor

O amor vem de visita
Deixa flores, deixa vida
E da janela entra a briza
Do copo d'água nada sobrou

Uma última gota
E seu amor evaporou
Das lágrimas no queixo
Sinto o ácido do seu jeito
Meus dedos trêmulos como pêndulo
Embalam nossa noite sem pudor

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